sábado, 17 de julho de 2010

Novo Punto 1.6


Quase R$ 12 mil separavam a versão de entrada 1.4 da topo de linha 1.8 do Fiat Punto. "Para preencher esta lacuna e ser uma opção mais viável entre o modelo mais barato e o mais potente e equipado, decidimos lançar a motorização 1.6 do Punto", explica Adriano Resende, executivo de marketing da Fiat.


O Punto com motor 1.6 16v é uma entre as mudanças incorporadas na linha 2011 do hacth premium e promete, a partir deste mês, ser o calcanhar de Aquiles do Volkswagen Polo, Citroën C3 e Peugeot 207. "No caso dos modelos de origem francesa, a procura, em sua maior parte, no entanto, é feita por mulheres. Já com o VW ele trava uma briga no público feminino e masculino", diz.


Junto desta nova opção, a montadora italiana agregou câmbio Dualogic para duas das sete opções da linha do Punto. Oferecida para as carrocerias com motor 1.8, que também passaram a contar com 16 válvulas, a transmissão, apesar de automatizada, não conta com borboletas para a mudança de velocidades. Para o Punto 1.6 16V, chamado de Essence, a Fiat pratica o valor de R$ 44.190; já a Dualogic 1.8 começa em R$ 46.250.


Motores inauguram linha da unidade de Campo Largo

Adquirida pela Fiat Powertrain em 2008, a fábrica de motores da Tritec em Campo Largo, município da região metropolitana de Curitiba (PR), desenvolve os motores e-torQ 1.6 16v e 1.8 16v desde fevereiro deste ano. As modificações sofridas pelos blocos tiveram como principal objetivo oferecer ao motorista melhor performance em baixas rotações. Na prática, significa mais força nas saídas e retomadas, já que 80% do torque é atingido na faixa das 1.500 rotações. O antigo 1.8 8v do Punto, ainda compartilhado por outros modelos da Fiat, é fruto da parceria entre um contrato entre Fiat e GM.


Além da performance, o bloco de 1,8 litro está mais silencioso e econômico. Em avaliação na capital paranaense, o 1.8 16v e-torQ marcou consumo instantâneo de 8,2 km/l com álcool. Já o 1.6 16v e-torQ, avaliado no autódromo da cidade, é bem mais disposto que o 1.4 8v, principalmente nas saídas, com torque máximo de 16,8 mkgf com álcool; nas curvas, saiu facilmente em segunda marcha sem perder o vigor, mesmo com o ar-condicionado ligado.


Com exceção das rodas e calotas diferenciadas, iluminação branca dos mostradores e novos revestimentos, esteticamente, o Punto não mudou. Para identificar a nova família de motores no modelo, a Fiat desenvolverá uma adesivo, o qual será colocado na parte de trás da carroceria.

Mercado - no ano passado, a Fiat comercializou aproximadamente 27 mil unidades do Punto. Com a chegada do câmbio Dualogic e da motorização e-torq, a montadora espera crescer as vendas para 36 mil modelos, sendo 40% correspondente às versões com motor 1.6. "Inicialmente, não pretendemos estender a motorização 1.6 para outros modelos da Fiat", avalia Resende. As versões de entrada 1.4 8v e T-Jet 1.4 Turbo permanecem na linha, sem alterações. Para a primeira opção, a montadora dispõe de uma série de pacotes com acessórios e opcionais.

Potência e torque da nova motorização e-torQ

1.6 16v e-torQ 1.8 16v e-torQ
potência torque potência torque
álcool 117 cv 16,8 mkgf 132 cv 18,9 mkgf
gasolina 115 cv 16,2 mkgf 130 cv 18,4 mkgf

Confira os preços da linha 2011 do Punto:
- Essence 1.6 16v (antigo ELX): R$ 44.190
- Essence 1.8 16v (antigo HLX): R$ 46.250
- Essence 1.8 16v Dualogic: R$ 48.750
- Sporting 1.8 16V: R$ 51.200 (redução de R$ 2.050)
- Sporting 1.8 16v Dualogic: R$ 53.730
- Attractive 1.4 8v: R$ 39.290
- T-Jet 1.4 Turbo: R$ 64.670

Fonte: icarro

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Piloto dá dicas de segurança para dirigir em pista molhada


Motorista deve manter a calma e evitar freadas bruscas.

Pneus em boas condições ajudam nas curvas.

A 80km/h, o carro freia e percorre 24 metros até parar. Com a mesma velocidade, na pista molhada, o veículo leva mais do que o dobro da distância para parar.

Presenciar uma cena em que o motorista perde o controle do veículo é algo que assusta. Segundo os especialistas, é justamente esse comportamento que se deve evitar ao volante, com pista molhada, em uma situação real.

O piloto de testes César Urnhani explica que, nessa hora, muita gente faz o que não deve: pisa no freio com força. A cada cinco acidentes de trânsito no Brasil, um acontece em pista molhada.

“Em uma frenagem forte e em um piso molhado, a roda vai acabar parando e vai travar. Nesse travamento, você não tem mais domínio do carro. Você, embora esteja ao volante, torna-se passageiro do carro”, explica.

“O que você deve fazer? Pisou no freio, travou a roda, tira o pé do freio, para que não ocorra a perda de controle do carro, para que o carro não rode ou coisa do gênero”, ensina César.

O piloto dá outras dicas. Nas curvas, diminuir a velocidade pela metade e frear antes de começar a manobra e não durante. Em relação aos pneus, prestar sempre atenção às ranhuras da roda. Quando elas começarem a ficar gastas, é hora de trocar.

Dever da auto-escola

Ensinar a dirigir na chuva é dever das auto-escolas. É o que prevê o Código Nacional de Trânsito. Na prática, porém, não é bem o que acontece.

“Se der sorte de ter aula na chuva, ele [aluno] vai ter uma boa noção. Se não, não tem como”, afirma o instrutor Wagner Batista dos Santos.

O advogado Alberto Germano já levou três sustos em dias diferentes. Sempre com chuva. Depois dos acidentes, não sai de carro sem os amuletos. Com pista molhada, redobra a atenção. “Dirigir em dia de chuva, você tem que ter maior cautela, ir mais devagar e com mais cuidado. Ou seja, a segurança também é um dever nosso”, reconhece.


Veja o vídeo clicando no link abaixo.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1039818-7823-COMO+DIRIGIR+EM+PISTA+MOLHADA,00.html


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Carros/

Cuidados com os discos de freio


Apesar de o disco de freio ser tão importante quanto as pastilhas, muitas vezes é negligenciado pelo proprietário do veículo. Os dois componentes devem estar isentos de riscos (sulcos) e pontos duros. Um disco muito fino deforma-se e pode não suportar o calor da frenagem.

Cuidados na pré-montagem – Para evitar que o cliente tenha problemas de estabilidade durante a frenagem, procure trocar os discos e tambores em pares. Isso evita que ocorram variações de espessuras entre as peças. Troque os discos e os tambores de acordo com o manual de especificações do veículo ou quando a espessura da superfície de frenagem estiver inferior à dimensão indicada pelas letras ESP.MIN.
Remova o material anticorrosão (protetor) e limpe a flange de montagem com a ajuda de um desengraxante adequado, que pode ser álcool. Evite a contaminação por produtos derivados de petróleo, cuja utilização danifica todo o material de atrito das pastilhas, lonas de freio e borrachas.
Revise periodicamente todos os componentes do sistema de freio (discos, tambores, pastilhas e lonas, entre outros).

Cuidados na montagem – Apóie sempre as pinças do freio (caliper). O procedimento evita danos na mangueira e tubo de freio. Se necessário, ajuste o rolamento da roda de acordo com as especificações do manual do veículo.
A oscilação não deve exceder a 0,15 mm. Caso a variação seja maior, desmonte o disco, faça novamente a limpeza das peças e remova eventuais rebarbas ou elementos estranhos entre o disco/tambor e o cubo. Em seguida, reinstale o disco, girando 180º em relação à face de montagem no cubo. Assegure-se do perfeito assentamento das pastilhas/lonas acionando o pedal do freio diversas vezes.